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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Dica de aula: A cor púrpura na Roma Antiga


Na Roma Antiga, usar roupas púrpuras era um privilégio exclusivo de imperadores e da elite. Essa cor rara e caríssima simbolizava poder máximo e status social que poucos podiam ostentar. Ao longo da história, cores, símbolos e objetos sempre marcaram hierarquias e construíram identidades.

Atividade rápida para seus alunos: proponha uma pesquisa sobre outras cores, tecidos ou símbolos que representaram poder em diferentes culturas. Na aula seguinte, cada estudante pode compartilhar um exemplo e explicar seu significado.

BNCC – EF06HI08 | Competência Geral 3
Reconhecer elementos simbólicos e culturais que compõem a identidade dos grupos sociais em diferentes tempos e espaços.

E hoje, qual cor você acha que transmite a ideia de poder? Comente aqui e participe da conversa!

#CulturaEHistória #SalaDeAulaCriativa #ClioContaTudo

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Dica de aula: Código de Hamurábi

O Código de Hamurábi, criado há quase 4 mil anos, foi um dos primeiros conjuntos de leis escritas da história. Ele trazia regras claras e punições proporcionais, como a famosa expressão “olho por olho, dente por dente”. Além de curioso, esse exemplo ajuda a entender como antigas sociedades organizavam a vida em comunidade e definiam justiça.

Atividade rápida para seus alunos: formem grupos e criem uma regra inspirada no Código de Hamurábi para um “novo reino” imaginário. Depois, cada grupo apresenta sua lei para a turma em poucos minutos. Essa é uma ótima forma de trabalhar o conceito de normas e refletir sobre justiça.

BNCC – EF06HI04 | Competência Geral 8
Identificar e compreender formas de organização social, política e jurídica em diferentes civilizações antigas.

Se você pudesse criar uma lei histórica para nossa sociedade hoje, qual seria? Conte nos comentários!

#HistóriaAntiga #CuriosidadesHistóricas #ClioContaTudo

Linha do Tempo com Problemas Desencadeadores: Revisão Sequencial e Participativa

 Introdução:

Uma revisão cronológica ajuda a enxergar relações de causa e consequência. Quando feita com problemas, estimula a análise crítica.

Passo a passo:

  1. Crie a linha do tempo:

    • Marque eventos, conceitos ou períodos importantes do conteúdo.

  2. Elabore mini-problemas:

    • Para cada ponto da linha, desenvolva uma pergunta desafiadora.

    • Ex.: "Quais fatores contribuíram para esse acontecimento?" ou "Como esse conceito impacta os demais?"

  3. Divida grupos ou duplas:

    • Cada um fica responsável por investigar e apresentar a resposta de seu trecho.

  4. Momento de socialização:

    • As equipes apresentam e completam a linha com as conclusões.

  5. Registro final:

    • Os alunos podem criar uma síntese com palavras-chave e datas.

Dica:
Peça que cada estudante destaque no material pessoal os temas em que sente mais dificuldade.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Dica de aula: Muralha da China e mitos históricos

Você já ouviu dizer que a Muralha da China pode ser vista do espaço a olho nu? Pois é, esse é um dos mitos históricos mais repetidos no mundo – mas não passa de uma crença sem fundamento. A história está cheia de narrativas que se transformam em “verdades” só porque são contadas muitas vezes.

Atividade rápida para seus alunos: proponha que cada um compartilhe um mito histórico que já ouviu e registrem todos no quadro. Depois, conversem sobre por que alguns mitos persistem por tanto tempo e como podemos questioná-los de forma crítica.

BNCC – EF06HI07 | Competência Geral 4
Analisar diferentes versões e narrativas sobre acontecimentos históricos, desenvolvendo o pensamento crítico e a autonomia intelectual.

E você? Qual mito histórico acha que mais confunde as pessoas até hoje? Escreva nos comentários e vamos desmistificar juntos!

#DesvendandoMitos #EnsinoDeHistória #ClioContaTudo

terça-feira, 1 de julho de 2025

Dica de aula: Revolta dos Malês


Em 1835, Salvador foi palco da Revolta dos Malês, o maior levante urbano de escravizados muçulmanos do Brasil. Esse episódio corajoso e impressionante marcou a história da resistência contra a escravidão, mas ainda é pouco conhecido e debatido nas salas de aula. Que tal trazer esse tema à tona com seus alunos?

Atividade rápida: localizem no mapa da Bahia onde a revolta aconteceu e, depois, cada estudante escreve uma pergunta que faria a um dos revoltosos, como se estivesse lá no momento em que tudo ocorreu. Essa é uma forma potente de aproximar a história da realidade dos jovens.

BNCC – EF08HI20 | Competência Geral 6
Analisar formas de resistência de grupos escravizados e compreender seu impacto na sociedade brasileira.

Você já trabalhou essa temática em aula? Compartilhe suas experiências ou ideias nos comentários!

#HistóriaDoBrasil #EducaçãoAntirracista #ClioContaTudo

Estudo de Caso Problemático + Debate Avaliativo

Revisão Dinâmica: Estudo de Caso com Debate Avaliativo

Introdução:
O estudo de caso é uma forma prática de revisar conteúdos de maneira integrada. Quando combinado com debate, torna-se uma experiência rica em argumentação e síntese.

Passo a passo:

  1. Escolha um caso desafiador:

    • Por exemplo: uma situação histórica, um dilema ambiental ou um problema social que conecte diversos tópicos do bimestre.

  2. Apresente o problema:

    • Compartilhe o estudo de caso com a turma e formule perguntas que exijam consulta aos conteúdos já trabalhados.

  3. Divisão de grupos:

    • Cada grupo investiga uma faceta do problema (contexto, causas, soluções, impactos).

  4. Preparação dos argumentos:

    • Os alunos organizam dados e argumentos fundamentados.

  5. Debate orientado:

    • Marque um momento de exposição e contraposição de ideias.

  6. Síntese escrita:

    • Proponha que cada grupo elabore um breve resumo do debate como registro.

Dica:
Use o debate como oportunidade de avaliar a apropriação dos conteúdos e desenvolver habilidades de argumentação.

domingo, 29 de junho de 2025

Crônica: As Vozes da Confederação Abolicionista (1883)

 

1. O Retiro na Gazeta da Tarde – 9 de maio de 1883

O salão fervia à luz amarelada dos lampiões; o cheiro de tinta fresca se mesclava ao perfume escasso de camélias. No centro, o jovem tipógrafo Luiz — mãos manchadas de chumbo — segura com reverência uma folha recém-saída da prensa. Quando José do Patrocínio ergueu a voz para ler o manifesto, o silêncio tomou conta do recinto:

“A escravidão é um crime, incompatível com o progresso e o direito de todo homem à liberdade…”

Aquelas palavras, redigidas por Patrocínio e André Rebouças, reacendiam velhas esperanças e incendiavam novos corações. O manifesto exigia “liberdade total” e pedia reforma agrária — um desafio direto às estruturas do Império. O ruído contido das palmas foi interrompido por Patrocínio, que olhou para Luiz e disse: “Isso vai às tochas dos teatros e às bancas de jornal.”

2. No Teatro Politeama – 1884

Na noite de um comício-teatro, o palco recebeu orquestra, cortinas vermelhas e dezenas de camélias postas como tributo à causa. Patrocínio, no centro, gesticulava com firmeza. O ar vibrava:

“Não é teatro por teatro, é teatro por liberdade!”

A frase ecoou em meio a aplausos contidos — mas também tensos. Do lado de fora, a Guarda Negreira rondava. No escritório ao lado, Luiz Gama apurava os papéis de alforria — sua forma de ativismo jurídico. Ele dizia, sem levantar os olhos:

“Cada uma dessas certidões liberta mais que um corpo — liberta uma vontade.” 

A mobilização era multifacetada: ações judiciais, fundos para compra de alforrias e jornalismo combativo em periódicos como Gazeta da Tarde. A plateia, entre pulso acelerado e medo da repressão, sabia que estavam diante de uma convergência poderosa.

3. O Manifesto e a Luta Nacional

Em 11 de agosto de 1883, o manifesto foi lançado: 22 páginas assinadas por 15 representantes, com sede principal na Gazeta da Tarde . Ele reciclava argumentos históricos — lembre-se da Lei de 7 de novembro de 1831 —, condenava a escravidão econômica e juridicamente, e propunha terra e liberdade para os libertos.

Nabuco, Rebouças, Patrocínio e Gama formavam um quarteto estratégico, integrando combates parlamentares, artísticos, jurídicos e financeiros. A Confederação abarcava associações do Recife ao Rio Grande, de Pernambuco ao Espírito Santo.

O Dia da Vitória – 13 de maio de 1888

O salão do Palácio jorrava flores. Era o momento em que a princesa Isabel assinava a Lei Áurea — fim oficial da escravidão. Patrocínio, ajoelhado, beijou-lhe as mãos, sob chuva de camélias, enquanto a multidão aclamava.

Para Luiz Gama, que havia falecido seis anos antes, ficou a certeza de que o direito tinha sido seu instrumento mais potente. Mas também que a mobilização cultural e midiática havia plantado sementes de mudança.

Epílogo poético da sua crônica
As camélias que caíram no Palácio eram sementes. De luta, de memória, de cidadania — germinando até hoje, em cada voz e cada risco que ousa contra a injustiça.

Reflexões Finais

  • A Confederação uniu estratégia: jornalismo, teatro, ações judiciais e economia comunitária — um verdadeiro laboratório de mobilização interdisciplinar.

  • As linhas do manifesto e as vozes de Patrocínio e Gama mostraram que liberdade exige armas múltiplas — caneta, fala, lei e arte.

  • Para os dias de hoje: que “camélia simbólica” você lançaria? Uma hashtag, uma campanha, um diálogo em sala de aula?

Sugestão para uso em sala

  • Leitura guiada: distribua trechos do manifesto e dos discursos nos teatros.

  • Dramatização: encene cenas curtas, como a leitura do manifesto e discurso no palco.

  • Debate final: identifique estratégias de mobilização usadas em 1883–1888 e conecte com causas contemporâneas — em que termos usaríamos hoje a “imprensa”, o “teatro” ou a “ação judicial”?

domingo, 1 de junho de 2025

Elina e a Idade Média


🏰 

Elina e a Idade Média

Parte 1 – O Chamado das Muralhas

Elina vivia em uma aldeia simples, cercada por campos e sob o olhar distante de um castelo de pedras cinzentas. Sua vida era feita de rotinas: cuidar das ovelhas, colher frutos, ouvir histórias antigas ao pé da lareira.

Mas dentro dela havia perguntas: por que não podia entrar no castelo? Por que sua família obedecia ordens que pareciam vindas do céu?

Certa noite, três viajantes passaram pela vila: um mercador de túnica colorida, uma freira com um livro no colo e um cavaleiro em silêncio sobre um cavalo. Eles carregavam consigo um mundo desconhecido.

Sem fazer barulho, Elina os seguiu.

Parte 2 – A Jornada dos Três Saberes

Pela estrada, Elina caminhava ao lado dos três. O mercador falava de rotas distantes, de moedas e perfumes do Oriente.

— Troquei sal por âmbar em Córdoba — dizia, rindo.

A freira mostrava letras pintadas como flores.

— Cada página que copiamos é uma oração — explicava. — Escrevemos o que poucos poderão ler.

O cavaleiro, de olhar cansado, contava sobre cruzadas, guerras e glória.

— Às vezes lutamos por fé. Às vezes, por ordem.

Elina ouvia tudo com atenção. Começava a perceber que o mundo não era feito só de castelos e plantações, mas também de ideias, crenças e conflitos.


Parte 3 – O Sopro dos Sinos e o Silêncio dos Livros

Ao chegar a um vilarejo, Elina viu pela primeira vez um mosteiro. Os sinos marcavam o tempo como se fossem donos das horas.

Dentro, monges escreviam com paciência em livros decorados.

— Escrevemos para lembrar — disse um monge. — Se não escrevermos, o mundo esquece.

Mas lá fora, os camponeses ajoelhavam sem entender as palavras da missa. A fé era vivida com o corpo, não com a razão.

Elina entendeu que o saber era raro — e controlado. Livros, missas, decisões… tudo era feito por poucos. E quem não lia, obedecia.


Parte 4 – Entre Feiras e Lamentos

Na cidade murada, a feira fervilhava. Elina via artistas, curandeiras, frades, nobres, pobres, crianças e doentes. Tinha riso, tinha grito.

Um homem era preso por dizer que “os pobres também têm alma”.

— Há muita vida aqui — disse a freira. — Mas também há muita dor.

Elina viu que nem tudo era como nos contos. A cidade mostrava um mundo em ebulição: protestos, doenças, desigualdade… e desejo por mudança.

Era a Idade Média viva — pulsante, contraditória, cheia de caminhos cruzando.

Parte 5 – O Fim da Estrada, o Início da Voz

De volta à aldeia, Elina parecia maior. Não no corpo, mas no olhar.

Numa noite de estrelas, sentou-se ao redor da fogueira. As pessoas se reuniram para ouvir. Ela contou o que viu, o que ouviu, o que aprendeu.

Falou de cruzadas, mosteiros, feiras, injustiças e esperanças.

— A Idade Média não é só dos reis ou dos castelos. É também das mãos que semeiam e das vozes que resistem.

Elina entendeu que sua jornada não acabava ali. Porque quem conta, continua. E quem escuta, começa a transformar.


Aqui estão todas as orientações pedagógicas reunidas, uma para cada parte da história de Elina. Você pode usá-las como guia para planejar aulas interdisciplinares, atividades de leitura crítica, produção criativa ou rodas de conversa.

Orientações para o professor – História da Elina

Parte 1 – O Chamado das Muralhas

Objetivo: Introduzir a estrutura social feudal e despertar o olhar investigativo dos alunos.

Perguntas disparadoras:

– Quem tem poder na aldeia de Elina?

– Por que o castelo é tão distante da vida dela?

– Que tipos de perguntas Elina começa a fazer?

Atividade sugerida:

Peça que os alunos criem um diário fictício de Elina antes de conhecer os viajantes. O que ela pensa? O que ela sabe? O que ela gostaria de descobrir?

Encerramento provocador:

🗣️ “Se você morasse no feudo de Elina, o que gostaria de mudar?”


Parte 2 – A Jornada dos Três Saberes

Objetivo: Compreender os diferentes saberes e experiências sociais da Idade Média: comércio, religião e guerra.

Perguntas disparadoras:

– O que cada personagem ensina para Elina?

– O que é conhecimento nessa época?

– Esses saberes se complementam ou entram em conflito?

Atividade sugerida:

Peça aos alunos que montem uma “bolsa de saberes” para cada personagem (desenho ou lista), com objetos, frases e símbolos que os representem.

Encerramento provocador:

🗣️ “Se você pudesse viajar com um dos três, qual escolheria? Por quê?”


Parte 3 – O Sopro dos Sinos e o Silêncio dos Livros

Objetivo: Refletir sobre o papel da Igreja, o controle do saber e o analfabetismo.

Perguntas disparadoras:

– Quem podia ler? Quem tinha acesso aos livros?

– Por que os camponeses participavam das missas mesmo sem entender?

– Qual era a função dos mosteiros na sociedade?

Atividade sugerida:

Divida a turma em dois grupos: “monges copistas” e “camponeses analfabetos”. Cada grupo deve expressar, por meio de um desenho ou dramatização, como se relaciona com o saber.

Encerramento provocador:

🗣️ “Quem controla o saber controla o quê?”


Parte 4 – Entre Feiras e Lamentos

Objetivo: Analisar a vida urbana e os contrastes sociais da Baixa Idade Média.

Perguntas disparadoras:

– Como a cidade se diferencia da aldeia?

– Que grupos sociais aparecem na feira?

– O que havia de maravilhoso e o que havia de cruel nesse espaço?

Atividade sugerida:

Organize grupos para criar cartazes temáticos como se fossem de uma feira medieval. Exemplo de grupos: camponeses, artesãos, músicos, religiosos, comerciantes, marginalizados.

Encerramento provocador:

🗣️ “O que a cidade medieval nos ensina sobre liberdade e desigualdade?”


Parte 5 – O Fim da Estrada, o Início da Voz

Objetivo: Discutir memória, transformação social e o poder da narrativa.

Perguntas disparadoras:

– O que Elina fez com tudo o que aprendeu?

– Por que contar histórias pode ser revolucionário?

– O que isso diz sobre educação e mudança?

Atividade sugerida:

Proponha que os alunos escrevam ou encenem uma história que Elina poderia ter contado para inspirar sua aldeia. Estimule o uso de diferentes linguagens: HQ, teatro, carta, cordel, podcast.

Encerramento provocador:

🗣️ “Se você fosse Elina hoje, que histórias contaria para mudar o mundo?”

sábado, 3 de maio de 2025

Sequência Didática: Entrevista com Presidenciáveis da Eleição de 1989 (+IA)

Tema: Democracia e eleições no Brasil pós-ditadura

Ano sugerido: Ensino Médio
Duração: 2 a 3 aulas
Habilidades da BNCC:

  • (EM13CHS105) Analisar o processo de redemocratização do Brasil

  • (EM13CHS303) Discutir os diferentes projetos políticos e suas implicações

  • (EM13CHS502) Utilizar criticamente as tecnologias digitais de informação


Aula 1 – Contextualização e formação dos grupos

Objetivo: Apresentar o contexto histórico da eleição de 1989 e distribuir papéis entre os alunos.

  1. Explique o cenário:
    A primeira eleição direta para presidente após a ditadura. Fale dos principais candidatos: Lula, Collor, Brizola, Covas, Maluf, Enéas, entre outros.

  2. Formação dos grupos:
    Divida a turma em grupos de 3 a 4 alunos:

    • 1 grupo será o jornalístico (entrevistadores)

    • Os demais serão representantes de um presidenciável

  3. Tarefa:
    Cada grupo escolherá um candidato e usará o ChatGPT para:

    • Levantar informações sobre o perfil político dele em 1989

    • Simular possíveis respostas que esse candidato daria a temas como: economia, corrupção, direitos sociais, educação

Dica: Oriente o uso do ChatGPT com prompts como:
“Quais eram as principais propostas de Leonel Brizola na eleição presidencial de 1989 no Brasil?”


Aula 2 – Simulação das entrevistas

Objetivo: Realizar a entrevista simulada entre os candidatos e o grupo jornalista.

  1. Organização da sala:
    Monte um “estúdio” de debate. O grupo jornalista apresenta os candidatos, faz as perguntas e media os tempos.

  2. Condução:
    Cada “candidato” responde com base nas pesquisas e respostas simuladas adaptadas do ChatGPT — mas de forma autoral e argumentativa.

  3. Critérios de avaliação:

  • Coerência histórica

  • Clareza na exposição

  • Capacidade de argumentar e contra-argumentar

  • Uso ético da IA (sem copiar e colar)


Aula 3 (opcional) – Análise crítica e metacognição

Objetivo: Refletir sobre o uso da IA, o processo eleitoral e as propostas apresentadas.

  1. Debate em roda:
    – O que vocês aprenderam sobre a eleição de 1989?
    – A IA ajudou? Em que sentido ela não pode substituir o estudo?
    – As propostas de 1989 ainda fazem sentido hoje?

  2. Produção escrita curta:
    Cada aluno escreve um parágrafo respondendo à pergunta:
    “Se você votasse em 1989, quem escolheria e por quê?”


Resultados esperados

  • Domínio do conteúdo histórico com aplicação crítica

  • Uso consciente e reflexivo da IA como apoio à aprendizagem

  • Fortalecimento da argumentação oral e escrita

  • Desenvolvimento de habilidades digitais conforme a BNCC?

domingo, 27 de abril de 2025

🎲 Circuitos Culturais: Uma Viagem Lúdica pela História! 🌍✨

Quer transformar o estudo de culturas indígenas e africanas em algo vivo, divertido e criativo?

Hoje eu compartilho com você uma atividade que foi um sucesso com meus alunos do 7º ano! E o melhor: usando materiais recicláveis e muito trabalho em equipe! 💬🌱

📚 Nome da atividade:

Circuitos Culturais: Viagem pelos Povos e Reinos

🎯 Objetivos:

  • Estudar e apresentar, de forma criativa, aspectos históricos dos povos Tupi-Guarani e dos reinos africanos de Gana, Mali, Songai e Congo.

  • Incentivar o uso de materiais recicláveis como recurso pedagógico.

  • Desenvolver autonomia, cooperação e expressão criativa.

🛤️ Etapas da atividade:

1. Divisão dos Grupos:

Cada grupo estuda um tema:

  • Reino de Gana

  • Reino de Mali

  • Reino de Songai

  • Reino do Congo

  • Povos Tupi-Guarani

2. Pesquisa Guiada:

Cada grupo investiga:

  • Localização geográfica

  • Organização social e política

  • Economia

  • Cultura e religião

  • Curiosidades e símbolos

Tudo isso vira conteúdo para criar perguntas e desafios para o jogo!

3. Criação do Jogo:

Cada grupo constrói seu circuito cultural, incluindo:

  • Tabuleiro (trilha, mapa ou caminho estilizado)

  • Casas com perguntas, desafios, sorte ou revés

  • Elementos visuais feitos com recicláveis

  • Peões e dado também criados pelos alunos!

Exemplos de casas:

"Você é um mercador de sal cruzando o Saara. Conte uma curiosidade sobre o comércio em Mali."
"Cante um trecho de um canto Tupi (vale improvisar!)."
"Construa com o corpo uma pose de guerreiro Songai."

4. Apresentação:

  • Cada grupo explica seu jogo para os colegas.

  • Demonstração rápida para testar o circuito.

  • Sugestão extra: organizar uma Feira Cultural de jogos!


✏️ Materiais sugeridos:

  • Papelão, tampinhas, rolos de papel, caixas, potes, tecido velho, jornais, garrafas PET.

  • Tintas, cola, barbante, canetões e muita criatividade! 🎨🖌️


📋 Critérios de Avaliação:

✔️ Qualidade da pesquisa e fidelidade histórica.
✔️ Criatividade na construção do jogo.
✔️ Uso consciente de materiais recicláveis.
✔️ Organização e trabalho em grupo.
✔️ Clareza na explicação do jogo.


🎯 Dica extra para os professores:

Oriente seus alunos com um roteiro simples:

  1. Pesquisar.

  2. Planejar o nome e o formato do jogo.

  3. Criar casas de perguntas, desafios e curiosidades.

  4. Usar materiais recicláveis para montar o tabuleiro e peças.

  5. Finalizar e apresentar o jogo!

💡 Essa atividade trabalha história, geografia, criatividade, consciência ambiental e habilidades socioemocionais de forma integrada!


💬 Gostou da ideia?
Salve para usar nas suas aulas e marque outros professores que amam atividades criativas!
#ClioContaTudo #EnsinoDeHistória #MetodologiasAtivas #HistóriaCriativa



domingo, 20 de abril de 2025

📚 "Descobrimento?" do Brasil: uma atividade com memes para repensar a história

 Quem disse que História e Língua Portuguesa não podem caminhar juntas? Neste post, compartilho uma proposta de atividade interdisciplinar que une pensamento crítico, análise linguística e, claro, criatividade — tudo isso com o auxílio de memes!






A ideia é convidar os alunos a refletirem sobre o termo “descobrimento do Brasil”, questionando suas implicações históricas e linguísticas, e transformando esse debate em produção de conteúdo digital. Uma ótima forma de trabalhar a Competência Geral 5 da BNCC (Cultura Digital) e promover um olhar mais crítico sobre as narrativas tradicionais.

👩‍🏫 Para quem é essa atividade?

  • Séries indicadas: 8º ano do Ensino Fundamental ou 1ª série do Ensino Médio

  • Duração: 1 ou 2 aulas

  • Disciplinas envolvidas: História e Língua Portuguesa


🎯 Objetivos da atividade:

  • Compreender criticamente o uso do termo “descobrimento do Brasil”

  • Identificar o eurocentrismo presente nas narrativas históricas tradicionais

  • Produzir memes que expressem reflexões históricas e domínio linguístico


🌀 Etapas da atividade:

1. Roda de conversa e análise textual (História + LP)

Comece apresentando um texto crítico sobre o termo "descobrimento" — como aquele que explica que o Brasil já era habitado por milhões de indígenas muito antes da chegada dos portugueses.

Proponha questões como:

  • Quem já estava aqui em 1500?

  • Por que usamos o termo “descobrimento”?

  • Quem escreveu essa história?

  • Que palavras poderiam substituir “descobrimento”? (chegada, invasão, início da colonização…)

2. Estudo da linguagem dos memes (Língua Portuguesa)

Apresente exemplos de memes históricos e analise com a turma:

  • Uso da ironia

  • Intertextualidade com referências culturais

  • Diálogo entre linguagem verbal e não verbal

  • Impacto do humor e da crítica social na comunicação digital

3. Produção dos memes (História + LP)

Agora é hora de criar! Divida os alunos em duplas ou grupos. Cada equipe deve produzir 1 meme que critique, com bom humor e consciência histórica, o uso do termo “descobrimento”.

Ferramentas sugeridas:

  • Canva

  • Google Slides

  • Instagram Story (modo simulado)

  • Aplicativos de criação de memes como o Mematic

4. Apresentação e reflexão coletiva

Cada grupo apresenta seu meme para a turma e explica as escolhas de imagem, linguagem e mensagem.

Você pode montar um mural físico ou virtual com as produções para valorizar os alunos e espalhar reflexão pela escola!


💡 Sugestões de ideias para os memes:

  • 📷 Imagem de indígenas olhando para o mar, com a frase:
    "Ué, mas a gente já tava aqui!"

  • 🔄 Meme estilo Drake:

    • ❌ “Descobrimento do Brasil”

    • ✅ “Início da colonização”

  • 🐶 Meme do cãozinho musculoso vs. cãozinho fraco:

    • Musculoso: “500 povos indígenas organizados há milênios”

    • Fraco: “Pedro Álvares Cabral achando que descobriu alguma coisa”

  • 🗺️ Print do Google Maps com a frase:
    "Se já tem nome no mapa, não é descobrimento, né?"


💬 Para encerrar...

Essa atividade é uma forma divertida e crítica de mostrar que as palavras têm peso e que, muitas vezes, perpetuam visões de mundo que precisam ser revistas. Além de fortalecer a autonomia dos estudantes na produção de conteúdo, ela promove empatia, senso crítico e respeito às culturas originárias.

Se você gostou da proposta e quiser mais ideias como essa, acompanhe a Clio Conta Tudo nas redes sociais!
📌 História com propósito e criatividade.


domingo, 30 de março de 2025

Diários de Bordo em Cuiabá: uma viagem no tempo com os alunos do 7º ano

 

Em comemoração ao aniversário de Cuiabá, convidei meus alunos do 7º ano para uma aventura diferente: se tornarem viajantes do passado e registrarem suas impressões em diários de bordo criativos. A atividade uniu História, imaginação e pertencimento — ingredientes perfeitos para uma aula inesquecível.

Para essa proposta, estudamos o contexto das Grandes Navegações e discutimos como os diários de viagem ajudaram a construir visões sobre o “Novo Mundo”. A partir disso, propus aos alunos que se colocassem no lugar de exploradores que chegaram a Cuiabá em diferentes épocas, misturando dados históricos com suas impressões pessoais.

Eles escreveram textos como se estivessem vivendo em séculos passados, descrevendo paisagens, encontros com povos originários e os desafios da jornada. Tudo isso com muita liberdade criativa e carinho por nossa cidade.

Os textos ficaram incríveis! Alguns alunos criaram mapas à mão, outros ilustraram seus relatos ou até inventaram personagens fictícios para contar as histórias. A atividade foi um sucesso, estimulou a escrita, a pesquisa e a imaginação — e ainda fortaleceu o vínculo com a identidade cuiabana.













Se você é professor e também quer comemorar datas importantes de forma significativa, essa é uma ótima forma de unir conteúdo e criatividade. 


Clio conta. Você transforma.