Sim, muitos alunos preferem a aula expositiva.
Mas antes de julgar ou desistir, vale a pena perguntar: por quê?
📌 Porque é mais confortável.
Na exposição, o aluno assume um papel passivo. Ele escuta, anota (ou finge que anota), e pronto. Não precisa se arriscar, errar, propor, pensar em grupo, se posicionar.
📌 Porque é o que eles já conhecem.
Durante anos, foram treinados a "decorar e entregar". Quando pedimos que construam algo, quebramos uma lógica antiga — e isso causa resistência.
📌 Porque dá a falsa sensação de que aprenderam.
A aula expositiva organiza as ideias com começo, meio e fim. Parece tudo resolvido. Mas o que fica mesmo? O que o aluno consegue aplicar depois?
E aqui vem o ponto central:
🎯 Não é sobre excluir a exposição. É sobre não fazer dela a única via.
Metodologias ativas não são brincadeiras aleatórias.
Elas exigem clareza, condução e propósito.
Elas colocam o aluno como autor — e isso, no começo, incomoda. Mas é esse incômodo que forma sujeitos mais críticos, criativos e autônomos.
👩🏫 Nosso papel como professores não é fazer sempre o que agrada.
É provocar aprendizagem real. E isso passa, muitas vezes, por desconstruir o conforto.
💬 Então, da próxima vez que sua proposta ativa for recebida com olhares tortos, não desanime. Explique o porquê. Escute as dificuldades. Mas sustente sua intencionalidade.
Porque ensinar também é insistir no que transforma.
#MetodologiasAtivas #ProfessorComPropósito #EducaçãoQueForma #ClioContaTudo
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